quinta-feira, 28 de junho de 2012

Conheça os Cogumelos

Será que Papai Noel é uma Amanita Muscaria?

Documentário legendado. Tudo sobre cogumelos.
Cogumelos selvagens, cultivados, comestíveis, venenosos, medicinais, degradadores e cogumelos "mágicos". Com seus trippers e suas trips. Inserção de Terence Mckenna.

E ainda é divertido!




                           

quarta-feira, 27 de junho de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

Preto, Branco e Movimento


Um presente hoje cedo


Nunca tinha visto algo de um vermelho tão bonito e chamativo no meu jardim. 
Fotografei e pesquisei. 
Fiquei surpresa ao descobrir que era o cogumelo Amanita Muscaria.
Utilizado há milhares de anos por xamãs ao redor do mundo. 
Aparece em Alice no País das Maravilhas, Super Mario Bros e no filme Fantasia.
Ele é tão lindo que eu gostaria que durasse para sempre.









domingo, 24 de junho de 2012

O Deus de Baruch Espinosa - Para refletir

Baruch Espinosa ou Bento de Espinoza ou Benedito Espinoza (24 de novembro de 1632, Amsterdã - 21 de fevereiro de 1677, Haia) foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.
Nasceu em Amsterdã, nos Países Baixos, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Foi excomungado em 1656.

Este é o Deus ou Natureza de Espinosa:
                                                       

Se Deus tivesse dito:- Para de ficar rezando e batendo o peito!
- O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
- Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Para de me culpar da tua vida miserável.
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho...  não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir.
Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Para de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
                                       
Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.        Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tenha a certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste. Do que mais gostaste? O que        aprendeste?
Para de crer em mim, crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Para de me louvar!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Aborrece-me que me louvem.
Cansa-me que agradeçam.
Tu te sentes grato?
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Tu te sentes olhado, surpreendido?
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás.
Procura-me dentro, aí é que estou, batendo em ti.

Baruch Spinoza.

500 anos de projeção da anima na arte ocidental

Um video belo e sensível, mostrando 500 anos do retrato feminino no ocidente.
Em 90 imaxes, Philip Scott Johnson, repasa 500 anos de arte.
Música de Bach, interpretada por Yo-Yo Ma.

                       


*Anima e Animus, na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, são aspectos inconscientes de um indivíduo, opostos à persona, ou aspecto consciente da Personalidade. O inconsciente do homem encontra expressão como uma personalidade interior feminina: a Anima; No inconsciente da mulher, esse aspecto é expresso como uma personalidade interna masculina: o Animus. - Wikipédia



domingo, 17 de junho de 2012

Confiteor



"Confiteor Deo omnipotenti vobis fratres, 
quia peccavi nimiscogitatione,verbo, 
opere et omissione, mea culpa, mea culpa, 
mea maximaculpa"



                             



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Lança


“Quem tem lança, lança.  Quem não tem… fica quieto e dança.”
(Artemísia Q.F.)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"ERA ALARMISMO" - confessa um dos líderes da turma do "aquecimento global", James Lovelock. E a nossa grande mídia não noticiou.


A reação de organizações como o Greepeace e o World Wildlife Fund foi o silêncio puro e simples. Até a conclusão deste artigo, não era possível localizar qualquer coisa sobre o assunto no sistema de buscas nos sítios de ambas as entidades.
Uma notícia impressionante passou praticamente despercebida na mídia brasileira ao fim do mês de abril. A situação é ainda mais interessante quando se contrasta o destaque internacional que a mesma notícia obteve. O distinto leitor deseja uma prova? Vá até o Google, digite “James Lovelock” e veja quantas publicações nacionais destacaram a entrevista de 23/04/2012, em que Lovelock assume que as previsões sobre o aquecimento global revelaram-se alarmistas [1]. Poucas! Por outro lado, abundam as referências em língua inglesa sobre o assunto.
O leitor mais bem informado deve conhecer algo sobre Lovelock. Cientista de renome mundial, autor da “Hipótese Gaia”, pela qual o planeta se comportaria como um organismo vivo mediante uma complexa interação entre diversos de seus ecossistemas, elementos e fenômenos físicos. Lovelock foi também um dos próceres da ideia de que o aquecimento global era um problema iminente e algumas de suas previsões foram realmente apocalípticas. O artigo “A Vingança de Gaia” (também nome do livro sobre o assunto) – publicado em 16/01/2006 no “Independent”, cuja tradução saiu na Folha de São Paulo em 23/01/2006[2] – entre outras coisas, diz que:
Estamos num clima de loucos, resfriado acidentalmente pela fumaça, e antes do fim deste século bilhões de nós morreremos e os poucos casais férteis que sobreviverão estarão no Ártico, onde o clima continuará tolerável.
Dentre outras estimativas, Lovelock disse[3] que até 2020 as secas serão mais comuns, até 2040 o deserto do Saara invadirá a Europa, Berlim será tão quente quanto Bagdá e no final deste século a população planetária terá encolhido em mais de 90%.
Pois bem, tais previsões (ou suas variações) foram reproduzidas de maneira retumbante no Brasil. Pergunta-se então: Por qual intrigante mistério quase não é possível achar na mídia nacional as seguintes declarações (extraídas do primeiro artigo referenciado):
The problem is we don’t know what the climate is doing. We thought we knew 20 years ago. That led to some alarmist books – mine included – because it looked clear-cut, but it hasn’t happened.
Tradução: O problema é que não sabemos o que o clima está fazendo. Achávamos que sabíamos 20 anos atrás. Isto levou a livros alarmistas – inclusive o meu – porque parecia óbvio, mas não aconteceu.
The world has not warmed up very much since the millennium. Twelve years is a reasonable time… it (the temperature) has stayed almost constant, whereas it should have been rising -- carbon dioxide is rising, no question about that
Tradução: O mundo não aqueceu tanto desde o milênio. Doze anos é um tempo razoável... ela (a temperatura) ficou praticamente constante, enquanto deveria ter aumentado – o dióxido de carbono está aumentando, não há dúvida disto.
Tais linhas deveriam ter sido publicadas e traduzidas em profusão, mas somente vi tal coisa no blog de Reinaldo Azevedo. Conforme demonstrado no caso Trayvon Martin[4], não é possível manter-se bem informado do que se passa no mundo lendo apenas a mídia pátria.
A reação de organizações como o Greepeace e o World Wildlife Fund também foi o silêncio puro e simples. Até o fechamento deste artigo, não era possível localizar qualquer coisa sobre o assunto no sistema de buscas nos sítios de ambas as entidades. Claro que nada se compara à mídia brasileira, pois no âmbito internacional, a bolha de silêncio sempre é furada pela mídia independente. Ocorre que esta última é praticamente inexistente em nosso país.
É verdadeiramente impressionante a quantidade de informações sobre as mazelas do aquecimento global ao mesmo tempo em que há uma ocultação das diversas críticas à tese.

Vejamos algumas delas que são constantemente abafadas na mídia nacional:
1) Os gráficos do IPCC contradizem a assertiva sobre o crescimento econômico ser fato gerador do aquecimento global: O relatório de 2007 do IPCC aponta aumentos de temperatura a partir da década de 70, mas omite considerações sobre o fenômeno oposto ocorrido antes disso, conforme os gráficos do relatório. As áreas mais industrializadas no mundo (América do Norte e Europa) tiveram queda de temperatura nas três décadas de pós-guerra, época em que experimentaram um crescimento econômico gigantesco. É no mínimo estranho associar o aquecimento global ao aumento da atividade econômica ao mesmo tempo em que os próprios gráficos do IPCC apontam a elevação de temperatura a partir da década de 70, quando boa parte do planeta entrou em recessão por causa da crise do petróleo. Isto significa que – analisando os dados de 1950 até 2000, o mundo se resfriou num período de crescimento e começou a se aquecer num período de retração econômica. Isto é exatamente o oposto do que prega o dogma ambientalista;
2) Hiperestimação do aumento de temperatura: A despeito de todo o alarmismo, as análises do IPCC demonstram que no século XX (era da industrialização em massa), a temperatura do planeta subiu em média um grau. Ocorre que podemos identificar inúmeras outras eras em que a temperatura subiu além disto, como ocorreu na Baixa Idade Média (século XI a XV) na Europa, o que inclusive foi benéfico, pois gerou a Revolução Agrícola, bem como crescimento populacional (somente interrompido pela Peste Negra do século XIV);
3) Supressão de opiniões divergentes: O IPCC foi acusado de simplesmente ignorar não apenas ideias divergentes de fora, mas também de dentro. O caso mais emblemático foi do professor Paul Reiter do Instituto Pasteur, que em entrevista[5] relata a esdrúxula situação em que nome foi colocado como signatário do relatório do IPCC, mesmo contra sua vontade e sem levar em conta suas discordâncias.
4) Pressão política: O problema anterior está intimamente ligado a este. O IPCC não se compõe simplesmente de cientistas (embora comumente se alardeie isto), mas também de pessoas que jamais fizeram pesquisa científica na vida. Sem dúvida alguma os cientistas preponderam no Grupo de Trabalho I, porém são menos numerosos no Grupo de Trabalho II e são franca minoria no Grupo de Trabalho III. Na mesma entrevista anterior, Paul Reiter denuncia isto[6]. Note-se que o Nobel ganho pelo IPCC não foi um prêmio científico, mas sim o Nobel da Paz. Conforme explica a própria Academia Sueca de Ciências, diferentemente das láureas científicas, o vencedor do Nobel da Paz é escolhido por um comitê que não contempla cientistas entre seus integrantes (embora eventualmente isso possa acontecer). Rigorosamente falando, isto significa que as qualificações científicas do IPCC foram julgadas por pessoas que em sua maioria ou totalidade não são cientistas.
5) Inversão de causa e efeito na relação entre aumento de temperatura e emissão de dióxido de carbono: O documentário “Uma Verdade Inconveniente”  produzido e narrado pelo político norte-americano Al Gore relata as pesquisas em camadas de gelo no laboratório russo da base Vostok, na Antártida, que identificaram uma correlação entre aumento de dióxido de carbono e aumento de temperatura. A informação é verdadeira, porém distorcida na correlação, segundo alegam seus adversários no documentário “A Grande Farsa do Aquecimento Global”, em que aparece a entrevista de um dos pesquisadores do laboratório, que de fato confirma que o aumento de dióxido de carbono e temperatura estão ligados, porém não da maneira que se pensa. Segundo ele a correlação é invertida. É o aumento de temperatura que aumenta a concentração de dióxido de carbono, segundo as conclusões de suas pesquisas, sendo que isto ocorre num lapso longo demais (800 anos) e que séries temporais curtas (como as utilizadas pelo IPCC) nada esclarecem.
6) Hipervalorização do Elemento Antrópico: Como já dito, alterações climáticas podem ser resultantes de fatores naturais internos e externos. Alega-se comumente que estes estão sendo subestimados em face da superestimação do fator humano. Elementos naturais internos como a evaporação de oceanos e a decomposição vegetal produzem muito dióxido de carbono. Por outro lado, as manchas solares afetam a temperatura dos planetas de maneira muito impactante. Tanto é que o planeta já sofreu crescimento e queda de temperaturas ao longo de sua existência, sendo totalmente falso afirmar (como se faz com frequência) que nunca a Terra esteve tão quente, quando na verdade durante a maior parte de sua existência o planeta teve uma temperatura violentamente mais alta, sendo seu resfriamento algo recente.
Encerro aqui com um episódio pessoal. Na época em que defendi minha dissertação de mestrado em Direito Ambiental, expus essas diversas críticas às teses do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) sobre o aquecimento global. Um dos integrantes da banca – um eminente engenheiro florestal com PhD em Harvard – reclamou de minhas observações. Todavia friso que o mesmo demonstrou integridade acadêmica e em momento algum disse que as mesmas não deveriam constar do trabalho. Discordou, mas não censurou. Ao final fui aprovado, mas posso dizer que tive sorte. Nos dias de hoje, qualquer pesquisa sobre clima e meio ambiente que conteste as conclusões oficiais sobre o assunto corre o risco de ser solenemente discriminada e desprezada, tal como foi a  entrevista de James Lovelock no Brasil.
[4] Vide artigo de Walter Williams: “Desonestidade midiática e vigaristas raciais” publicado no MSM.
[6] ... this claim that the IPCC the world's top 1500 or 2500 scientists, you look at the bibliographies of the people and its simply not true. There are quite a number of non-scientists (é dito que o IPCC se compõe dos 1500 ou 2500 melhores cientistas do mundo, mas  você olha as bibliografias dessas pessoas e isto simplesmente não é verdade. Há um grande número de não cientistas.
Daniel Antonio de Aquino Neto é professor de Direito da Universidade do Estado do Amazonas
Mídia Sem Máscara - A virada de James Lovelock e a mídia brasileira


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Have A Nice Day

                             
                                   



Sem nexo nem anexo



Abandono, dor, paixão.

Esquecimento, rancor, desamor.

Na tentativa de deixar, aquilo que não pode estar.

Largar aquilo que não pode ficar.

Jamais pensar na dor de amar. 
(Artemísia Q.F.)



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Another place, Another time - Second time


Vazio


O banco está vazio
E assim deve ficar
Se alguém desejar sentar
Deverá lembrar 
O que já foi 
Já não mais está
                                                                       (Artemisia Q . F.)