sábado, 24 de novembro de 2012

Ardil


Talvez não exista liberdade para a consciência. Nenhum livre arbítrio.

Talvez essa conversa de fortalecer o ego, libertar a mente ou transcender, seja um ardil do poderoso inconsciente.

Um comandante poderoso porém desconhecido, é o mais forte. Seus inimigos não podem atacá-lo, sua identidade não é conhecida.

Lembro do Grande Friedrich Nietzsche. Mente brilhante, obra maravilhosa. Mas ele viveu o que  pregou? Infelizmente não! E não foi o único. Impossível  é encontrar alguém que tenha pregado a liberdade da mente ou da alma e tenha vivido de acordo com seu discurso. Exceto, é claro, na mitologia.

Falar, escrever, fazer arte pregando a liberdade é apenas um manifesto, que ninguém foi capaz de realizar. Somos todos hipócritas! Arrotamos iluminação, mas não temos coragem de encarar o verdadeiro mandatário. Desculpas racionais para motivações instintivas... É... somos bichos!

Não queremos ver nossa real natureza. Somos animais! Guiados por instintos naturais! Somos bichos com parafernália de alta tecnologia. Somos bichos, mas quando nos olhamos no espelho, vemos seres de luz.

Mas mesmo cegos e iludidos vamos vivendo. Para um dia, chegarmos às portas da morte como vermes que rastejaram a vida inteira e não chegaram a lugar algum, exceto à morte.

Huumm... Dramático! Um lado meu acha isso mesmo, e ainda com alguns palavrões. Agora, o outro... o outro acredita que um pássaro que almeja as estrelas, nunca conseguirá seu intento, mas voará mais alto do que qualquer outro. E viva a dualidade!

Fluxo


Quando interrompi o fluxo e percebi que não era meu real desejo, tratei eu mesma de restabelece-lo. Deixar novamente as aguas fluírem.
Alguns chamam isso de persistência, outros de teimosia e alguns de coragem.
Prefiro chamar de decisão-ação. 
Ter o desejo e tomar a decisão de segui-lo ou não é a máxima liberdade da consciência.

Artemísia quer falar

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Palavras


Eu gosto das palavras. Eu preciso das palavras. Mas você parece não se importar. Talvez por eu não falar. Talvez você nunca tenha feito as perguntas corretas. Talvez por você ser egoísta e não se importar. Talvez por eu ser exitante e não pressionar. Ou talvez... ainda não seja dessa vez.

Artemísia Q.F.